Justiceiros online

12/06/2015 13:47

“Não julgues para não seres julgado” o ‘frasesinha’ linda que não é posta em prática nunca! Todos os dias eu vejo pelo menos uma pessoa que se dá o direito de julgar o comportamento alheio. É claro que não serei hipócrita a ponto de dizer que nunca fiz isso, já fiz, faço e provavelmente continuarei fazendo. Mas até que ponto podemos julgar? E o mais importante, como fazê-lo sem atrapalhar o outro?

Primeiramente, acredito que devemos julgar apenas quando nos for pedido. Isso de ficar dando “pitaco” na vida do outro é coisa de tia solteirona que não tem nada o que fazer. Mas adianta eu falar isso? Que nada! Para provar isso basta acessar alguma rede social, como o Facebook ou Twitter. O quê tem de gente achando que sabe mais que o outro é impressionante.

Rede Social. É aí que eu queria chegar. Vamos analisar: “Um espaço onde um adiciona e/ou segue as postagens de outra pessoa.” Isso é praticamente a cópia da rua da casa da minha avó! Todo mundo fica na janela ( face ou twitter ) esperando que algum barraco aconteça para poder comentar depois. E o pior, além de comentar também dá lição de moral: “ Nossa, essa não tem vergonha na cara... Se fosse eu nunca faria isso..”

Provavelmente você está falando: “Mas a guria não disse que também fazia isso? Que revolta é essa jovem?” Entenda, quando falo dessa situação, eu não estou indignada apenas com o comportamento alheio. Estou indignada com o meu também! Por que o ser humano tem essa necessidade idiota de querer julgar o outro, e com a Internet, nós acreditamos que podemos fazer isso por que aqui ( Internet ) é uma terra sem lei.

Não importa se tem lei ou não. A partir do momento que falamos do outro, nós assumimos o risco de magoá-los. O que me dói, é perceber que ferir o outro não importa mais! Somos sádicos, porém queremos passar a imagem dos politicamente corretos. Não sei você, mas eu não quero mais ser a tia solteirona.