01/06/2015 13:10
Há cinco dias, mais precisamente no dia 26, foi lançada uma nova “brincadeira” de invocação de espíritos, a “Charlie Charlie, você está ai?” que virou febre nas redes sociais e em canais de vídeo do YouTube.
Originalmente, o ritual consistia em colocar dois lápis um em cima do outro em forma de cruz, e escrever as palavras "sim" e "não" nos quadrados formados por eles. O invocador então perguntava "Charlie Charlie, você está aí?". Se um dos lápis se movesse para a palavra "sim", o espírito estaria presente.
Imagem: Divulgação
Apesar de ter sido comprovado que tudo não passava de uma estratégia de marketing para o lançamento de um filme ,em que existia um espírito chamado Charlie, ainda não confio em “brincadeiras” que contenha qualquer tipo de intervenção espiritual seja ela “boa” ou “ruim”.
Infelizmente pessoas incrédulas estão brincando com este tipo de coisa, fazendo versões de vídeo em que criticam e fazem diversas reações cínicas, aproveitando para criticar o ex-presidente americano George W. Bush ou homenagear o personagem de desenhos infantis Charlie Brown, acreditando que a “brincadeira” não possa fazer mal algum.
Há quem diga que todas brincadeiras que envolva espíritos, demônios e afins seja uma grande besteira, mas certamente estas pessoas não passaram por nenhum tipo de experiência sobrenatural que verdadeiramente os arrepiassem.
Ou querem mesmo é aparecer na mídia fazendo vídeos com palavreados de baixo calão, ou seja, mandando as pessoas: “Enfiarem o lápis no orifício anal, ou simplesmente estudar, ao invés de ficar acreditando nessas idiotices.”
A questão não é esta, é que essas pessoas estão correndo perigo, não que eu seja crédulo do espiritismo, mas com coisas que vão além da explicação humana não se brinca e nem se faz zombaria.
Não é de hoje que conhecemos outros “joguinhos” de invocação de espíritos como o jogo do copo, o da moeda e um dos mais perigosos o tabuleiro de ouija, todos levam ao mesmo ponto, o contato com os espíritos.
Imagem: Divulgação
Há vários relatos e também um filme em que este tabuleiro de fazia com que as pessoas se sentissem mal, possuídas pelos próprios espíritos e enxergassem coisas sobrenaturais.
Imagem: terrorama.net
Prefiro, não fazer nenhum tipo de “brincadeira” como esta, pois se um dia der certo, isso com certeza irá cobrar um preço, e geralmente este preço é caro, poderá me custar até a vida. Portanto isso não é uma perfeita idiotice, como foi comprovado diversos casos pelo mundo, o quimérico está face á face com a realidade. (Luiz Henrique Machado)